16 de dezembro de 2016

O painel de especialistas da “The Food and Agriculture Organization” (FAO, 2002) e da “World Health Organization” (WHO, 2002) definiu os probióticos como “microrganismos vivos que ingeridos em quantidades suficientes promovem efeitos benéficos no hospedeiro”. Para exercer efeitos benéficos os probióticos devem ter especificidade e compatibilidade com o hospedeiro, interagir com outras espécies, reproduzir-se rapidamente e produzir substâncias anti-microbianas.

A importância da flora intestinal na saúde humana foi reconhecida pela primeira vez no século XIV, quando microbiologistas observaram diferenças entre a microflora intestinal de indivíduos sadios e doentes. Esses pesquisadores concluíram que várias doenças poderiam ser conseqüentes a alterações da microflora intestinal normal e propuseram que o restabelecimento do equilíbrio microbiológico poderia recuperar e prevenir a saúde do indivíduo.

O interesse na utilização dos probióticos com o objetivo de prevenir ou tratar doenças tem sido explorado há muitos anos. O termo probiótico se origina do grego “para a vida”. O primeiro microrganismo utilizado para esse fim foi o Lactobacillus bulgaricus descoberto por Metchnikoff em 1905. Fuller, há 2 décadas, definiu probiótico como suplemento alimentar a base de microrganismos vivos e com efeitos benéficos ao hospedeiro. Após essas descrições, foram identificados e avaliados vários outros microrganismos com extraordinário potencial terapêutico.

Cepas mais utilizadas como probióticos
Lactobacillus Bifidobacterium Outros
L. acidophilus B. bifidum Streptococcus thermophilus
L. rhamnosus B. longum Escherichia coli
L. gasseri B. breve Clostridium butyricum
L. reuteri B. infantis Enterococcus faecalis
L. bulgaricus B. lactis E. faecium
L. plantarum B. adolescentis Fungos
L. Johnsonii Saccharomyces boulardii
L. casei VSL#3
L. lactis

Heyman & Ménard, 2002

Fonte: http://doutorgourmet.com/2012/12/09/definicao-e-importancia-dos-probioticos/ acesso em 22/10/2013